Recortes de Imprensa
“É o salve-se quem puder” no Ensino Superior
SNESup diz que as declarações do ministro Manuel Heitor revelam a completa falta de coordenação e que o sistema do ensino superior “é o salve-se quem puder e cada um por si”. Além disso, em entrevista à rádio Observador, Gonçalo Velho lembra que o ministro sugere às instituições que recorram aos professores adjuntos para reforçarem o seu corpo docente em cenário de desdobramento de turmas, mas que “os quatro ou cinco mil docentes auxiliares e adjuntos terminam agora o contrato a termo, antes do regresso às aulas práticas presenciais”.
“Não demorou 24 horas até o ministro ser desmentido pela realidade”
SNESup deixou várias críticas às últimas declarações prestadas pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior no que toca ao regresso às aulas presenciais no dia 4 de maio. O ministro Manuel Heitor disse que seriam as universidades a suportar os custos e a disponibilizar equipamento e material necessário de proteção (máscaras, produtos desinfetantes e de limpeza) para todos os alunos, docentes e não docentes mas o SNESup teve “conhecimento de que uma faculdade informava que os docentes é que teriam de comprar o material proteção”.
Professores do ensino Superior só regressam às aulas com garantias
“É vital que o ministro do Ensino Superior reuna com os professores” porque os docentes só regressam às universidades e politécnicos depois de receberem garantias do ministro de que vai haver condições de higiene e segurança para voltarem às aulas presenciais. Foi o que disse à Antena 1 o presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior, Gonçalo Velho.
SNESup diz que existe descoordenação para o regresso às aulas presenciais
SNESup diz que existe descoordenação relativamente ao início das aulas e que o sistema devia responder “a uma só voz”. Em declarações à RTP3, Gonçalo Velho considera ainda que o despacho do Governo tem “orientações vagas” e que como condição para o regresso dos docentes às aulas presenciais têm de haver garantias a nível da higiene e da segurança
Ensino superior. Professores recusam regressar se Governo não reforçar medidas de segurança
Presidente do SNESup garantiu que as indicações dadas pela tutela “não foram negociadas com o sindicato”, existindo vários problemas, sobretudo no reforço das medidas de segurança. Em declarações ao i, Gonçalo Velho diz que nos últimos dias tem recebido cada vez mais “contactos de docentes que não se mostram minimamente confortáveis para regressar às atividades presenciais”. Além disso, a classe docente em Portugal é envelhecida e muitos professores fazem parte de um grupo de risco em contexto de covid-19.
Universidades. “Qualquer regresso deve ser feito com negociações”
“Qualquer regresso das instituições de ensino superior às atividades presenciais tem de ser negociada.”, avisou o presidente do SNESup que, em declarações ao Observador, diz que o Governo só deu “indicações vagas” sobre o regresso às aulas presenciais.
Governo muda fórmula de cálculo da nota de candidatura ao ensino superior
Presidente do SNESup considera que as alterações à fórmula de cálculo na nota de candidatura ao ensino superior “procuram aplicar a justiça possível”. Em declarações à Sic, Gonçalo Velho diz que “não é fácil, há sempre prejuízo como resultado do que estamos a passar, e que o ensino à distância tem um conjunto de condicionantes”
Covid-19: Professores universitários querem regresso às aulas em segurança
“A forma de avaliar os alunos do ensino superior, como recuperar as aulas práticas ou como regressar em segurança às aulas presenciais são algumas das preocupações dos professores do ensino superior, que pedem medidas coordenadas”.
Sábado/Lusa
“Está tudo por decidir”. SNESup exige medidas ao Governo e instituições
“É vital” que tanto o Governo como o Conselho de Reitores e o Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos tomem e acautelem medidas que melhorem as condições de trabalho dos docentes e dos alunos. Até agora, “parece estar tudo por decidir”.
Notícias ao Minuto
Covid-19. Aulas online estão a ser pirateadas: Sindicato fala em riscos para a “integridade académica”
“O acesso de terceiros às plataformas que estão a ser usadas para o ensino à distância está a multiplicar-se. Fenómeno é um risco, tendo em conta que os dados relativos à avaliação de exames e testes externos podem ficar à mercê de terceiros”, alerta ao Expresso, o Sindicato Nacional do Ensino Superior.