Ao contrário dos colegas do ensino básico e secundário, docentes das universidades e politécnicos não estão nos grupos prioritários. Ministro Manuel Heitor diz que a exigência é “corporativista”. Há professores que estão a recusar dar aulas presenciais, alerta ao Público a presidente do SNESup.
Público
Presidente do SNESup, Mariana Gaio Alves, salienta à TSF que é impensável os professores não estarem a ser vacinados contra a COVID-19 e confirma que alguns professores aderiram à greve.
TSF
Mariana Gaio Alves diz à RTP que há vários casos de professores que se têm recusado a dar aulas presenciais quando consideram não estarem reunidas as condições de segurança no que toca à pandemia. Foi convocada pelo SNESup uma greve para permitir esses casos, e um dos motivos invocados é a falta de vacinação.
RTP3
Ao JPN, a presidente do SNESup diz não compreender que se afirme que “no Ensino Superior há menos risco do que nas escolas Básica e Secundárias”. “A partir do momento em que os professores são incluídos nos planos de vacinação, não se compreende, se não como discriminação, que não inclua também os professores do ensino superior”, sublinha Mariana Gaio Alves.
JPN
A decisão de vacinar todos os professores antes de outros grupos prioritários poderá ser discutível, mas não se entende que critérios justificam a exclusão dos que lecionam em universidades e politécnicos, escreve hoje a presidente do SNESup no Público.
Público
Das críticas ao ministro Manuel Heitor às polémicas que têm surgido nas universidades, a presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior enumera as dificuldades sentidas por professores e alunos durante a crise provocada pela covid-19. Ao NOVO, fala ainda da vacinação dos docentes e do futuro do ensino superior, quando Portugal regressar ao “novo normal”.
O Novo