Mariana Gaio Alves preside à direção do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup), substituindo no cargo Gonçalo Leite Velho. As alterações na presidência e na direção do SNESup acontecem após eleições realizadas dia 20 de novembro.
Jornal Económico
Foi com surpresa que constatámos alterações significativas da FCT nos requisitos de candidatura e nos métodos de seleção/avaliação das mesmas que constam do Aviso de Abertura de Concurso para submissão de candidaturas a projetos de IC&DT em todos os domínios científicos. Consideramos inaceitáveis critérios que conferem uma bonificação não fundamentada, criando assim desigualdade de acesso/oportunidades, bem como que a ponderação da bonificação se possa fazer/aferir depois de conhecidas as candidaturas, abrindo-se a porta à suspeita de favorecimento, em detrimento da neutralidade e transparência. Esta posição é corroborada pela análise e parecer dos advogados do sindicato.
O SNESup recebeu o texto com a Alteração ao Projeto de Regulamento de Avaliação do Desempenho dos Docentes e Investigadores da Faculdade de Letras da Universidade do Porto para audição sindical.
Gonçalo Leite Velho termina este sábado o seu mandato como Presidente da Direção do SNESup. Neste último artigo de opinião no jornal Público, expõe a necessidade de reforma do RJIES alertando que a legislatura aproxima-se da sua segunda metade e não podemos continuar a deixar coisas por fazer.
Público
RJIES deve ser avaliado por uma comissão independente, composta por especialistas, de forma imparcial e apolítica, defende o presidente do SNESup, acusando o Conselho Nacional de Educação de ter produzido “um documento político como encomenda para o Governo”.
Notícias ao Minuto/Lusa
SNESup vai intentar uma ação judicial contra o Governo para exigir a revisão do RJIES, que não foi analisado desde que entrou em vigor. “O diploma é muito claro em obrigar a uma avaliação por parte do Governo. Dado que o processo do RJIES foi o resultado de uma análise da OCDE com vários dados quantitativos e qualitativos em relação à situação do ensino superior, presumia-se que nova avaliação seria feita exatamente nesses moldes. Não foi”, disse à Lusa Gonçalo Leite Velho.
Observador/Lusa